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Foto do escritorMateus

Madeira

E o vento bateu nos longos cabelos

Da árvore que bela,

Desfila sua imensidão na solidão da mata.

 

Com sua gentileza, ousadia e beleza,

Gigante, posturada mas calada.

Os ofendem com tamanha finesse.

 

Temem em confrontar essa deidade

Mas os assustam mais sua glória e poder.

 

E por isso,

A cortam, a podam e tentam

Mas só tentam derrubar.

 

Porque mesmo que a arranquem

Até pela raiz,

O seu corpo irá os assombrar,

Não só eles, mas seus filhos,

Na sala de estar.

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