Madeira
E o vento bateu nos longos cabelos
Da árvore que bela,
Desfila sua imensidão na solidão da mata.
Com sua gentileza, ousadia e beleza,
Gigante, posturada mas calada.
Os ofendem com tamanha finesse.
Temem em confrontar essa deidade
Mas os assustam mais sua glória e poder.
E por isso,
A cortam, a podam e tentam
Mas só tentam derrubar.
Porque mesmo que a arranquem
Até pela raiz,
O seu corpo irá os assombrar,
Não só eles, mas seus filhos,
Na sala de estar.
Posts recentes
Ver tudoCheirando carpintaria, Madeira cortada, Madeira molhada, Madeira apodrecida. Meus olhos explodindo arregalados, Pálpebras inchadas e...
E acordei com medo. Medo de perder o controle sobre algo, Intangível em palavras. Entrei em pânico quando levantei. Era como se fosse...
Existe magia na fúria feminina, No ranger de dentes da traição, Da opressão e do patriarcado. A vontade de ver o Sol explodir, Mesmo...
Comments